3 de outubro de 2023

Pedro e Paulo: Homens Cheios do Espírito Santo

 

Pedro e Paulo são duas figuras centrais no Cristianismo, desempenhando papéis fundamentais na divulgação e consolidação da fé cristã nas suas fases iniciais. O que os destaques não é apenas o papel histórico, mas também a profunda conexão que ambos tiveram com o Espírito Santo, conforme relatado nas Escrituras Sagradas.

Pedro: A Rocha sobre a qual a Igreja foi Construída

Pedro, originalmente chamado Simão, era um pescador da Galileia. Sua jornada com Jesus Cristo começou quando, em uma época de pesca infrutífera, encontrou Jesus, que o encontrou a lançar as redes novamente. Esse encontro levou à transformação de Simão em Pedro, o apóstolo.

A relação de Pedro com o Espírito Santo foi evidenciada no Dia de Pentecostes, quando, cheio do Espírito, ele proclamou vigorosamente a mensagem do Evangelho. Este evento marca o início da Igreja Cristã, e Pedro surge como um líder influente. Sua conexão com o Espírito Santo é manifestada em seus ensinamentos, em sua coragem diante da perseguição e em seus milagres, incluindo a cura de enfermos.

O apóstolo Pedro também declarou uma profunda dependência do Espírito Santo em suas epístolas. Ele exorta os cristãos a serem cheios do Espírito, a exemplo dele mesmo. Pedro compreendeu que a verdadeira força para viver uma vida cristã eficaz vem do Espírito Santo.

Paulo: O Apóstolo dos Gentios Impulsionado pelo Espírito

Paulo, originalmente Saulo, tinha uma história notável como um feroz perseguidor dos cristãos. No entanto, sua vida foi radicalmente transformada quando, pelo caminho de Damasco, encontrou Cristo de uma maneira sobrenatural. Essa experiência o deixou cego por alguns dias, mas, quando recuperou a visão, tornou-se um dos apóstolos mais ardentes e prolíficos.

A relação de Paulo com o Espírito Santo é evidente em suas viagens missionárias. Ele foi constantemente sensível à orientação do Espírito, orientando-o em suas decisões estratégicas e nas cidades que deveriam visitar. Paulo, em suas epístolas, também destaca a importância do Espírito Santo na vida do crente, descrevendo-o como o selo de Deus e a garantia da herança celestial.

O apóstolo dos gentios experimentou os dons do Espírito em sua vida e ministério, incluindo a cura de enfermos e a libertação de pessoas oprimidas. Sua compreensão da graça e da liberdade em Cristo é enraizada na obra transformadora do Espírito Santo.

Semelhanças e Lições para Hoje

Embora Pedro e Paulo tenham personalidades distintas e trajetórias de vida únicas, compartilham uma profunda comunhão com o Espírito Santo. Ambos foram moldados e capacitados por essa conexão divina para enfrentar desafios, disseminar a mensagem de Cristo e estabelecer as bases da igreja primitiva.

Hoje, as vidas de Pedro e Paulo continuam a inspirar os crentes a buscarem uma relação íntima com o Espírito Santo. Suas histórias revelam que a verdadeira força para viver uma vida cristã eficaz, superar obstáculos e compartilhar o Evangelho vem do Espírito Santo.

As lições extraídas das vidas de Pedro e Paulo são atemporais. Eles nos lembram da importância de depender do Espírito Santo para a direção, sabedoria e poder necessário para viver uma vida cristã autêntica e frutífera. Assim como eles, os crentes são chamados a serem cheios do Espírito Santo, permitindo que Ele os guie, capacite e transforme em testemunhas experimentais do amor e da graça de Deus.

23 de março de 2023

Biblioteca do Pregador: Site oferece mais de 2000 estudos bíblicos de variados temas para pastores e cristãos em geral

 








A Biblioteca do Pregador é um site que disponibiliza mais de 2000 estudos bíblicos de variados temas para pastores, líderes religiosos e cristãos em geral. Esses estudos bíblicos são um recurso valioso para quem busca aprofundar o conhecimento das Escrituras Sagradas e desenvolver uma compreensão mais profunda da mensagem divina.

A variedade de temas disponíveis na Biblioteca do Pregador é um dos seus pontos fortes, pois permite que os usuários encontrem estudos sobre assuntos específicos, como teologia, evangelismo, vida cristã, entre outros. Além disso, os estudos são organizados de forma clara e objetiva, o que facilita a navegação e o acesso às informações.

É importante lembrar que a qualidade dos estudos bíblicos é fundamental para garantir que os usuários recebam informações precisas e relevantes para sua vida espiritual. Portanto, é crucial que a Biblioteca do Pregador invista em uma equipe editorial experiente e dedicada, capaz de selecionar e produzir conteúdos de alta qualidade.

Outro aspecto importante é a atualização constante do site, a fim de manter os usuários engajados e atualizados com as últimas tendências e descobertas teológicas. Com essas medidas, a Biblioteca do Pregador pode se tornar um recurso ainda mais valioso para cristãos de todo o mundo que buscam aprofundar sua compreensão das Escrituras Sagradas e fortalecer sua vida espiritual.

1 de dezembro de 2022

5 Pessoas importantes na Bíblia

 

Noé

Noé é mais famoso por construir uma arca - uma caixa gigante de madeira de três andares na qual ele, sua família e um monte de animais cavalgam uma enorme inundação que Deus envia para destruir a humanidade por sua desobediência. Deus escolheu Noé e sua família para sobreviver ao dilúvio porque Noé é "o mais justo em sua geração". Noé é importante não apenas porque sua arca decora a maioria dos berçários na América do Norte, mas também porque, de acordo com a Bíblia, se Noé não fosse justo, nenhum de nós estaria aqui agora.

Abraão

A Bíblia está cheia de histórias sobre pessoas que desobedeceram a Deus. Uma exceção notável é Abraão, um homem que, embora não seja perfeito, obedece ao mandamento de Deus de deixar sua terra natal na Mesopotâmia e se aventurar em uma desconhecida Terra Prometida (antiga Canaã; mais tarde Israel). Deus promete a Abraão que seus descendentes se tornarão uma grande nação, por meio da qual todos os povos da terra serão abençoados.

As histórias de Abraão e sua esposa, Sara, são uma montanha-russa de eventos dramáticos que colocam repetidamente em risco a promessa de Deus. Ironicamente, a maior ameaça à promessa de Deus é quando o próprio Deus ordena a Abraão que sacrifique seu filho, Isaque. Abraão se propõe a fazer exatamente o que Deus ordena, mas pouco antes de Abraão desferir o golpe fatal em seu próprio filho, Deus interrompe o sacrifício. Como recompensa pela fé de Abraão, Deus cumpre Sua promessa de fazer dos descendentes de Abraão uma grande nação, pois o filho de Isaque, Jacó, eventualmente tem 12 filhos, cujos descendentes se tornarão a nação de Israel.

Hoje, três das principais religiões do mundo - judaísmo, cristianismo e islamismo - têm suas raízes em Abraão.

Moisés

A Bíblia Hebraica descreve Moisés como o maior profeta que já viveu, e por boas razões. Moisés nasce durante tempos difíceis para o antigo Israel. Os israelitas são escravizados no Egito, e sua crescente população alarma tanto os egípcios que o rei egípcio ordena que todos os homens israelitas recém-nascidos sejam afogados no rio Nilo.

A mãe de Moisés salva a vida de seu filho colocando-o no Nilo em uma cesta de junco, onde ele logo é descoberto pela filha do Faraó, que ironicamente cria Moisés no palácio real. Depois de adulto, Moisés deve fugir do Egito por matar um egípcio que estava espancando um escravo israelita.

Por fim, Deus aparece a Moisés em uma sarça ardente e diz a ele que ele deve retornar ao Egito para libertar os israelitas de sua escravidão. Com a ajuda de Deus, Moisés consegue sua missão, levando os israelitas ao Monte Sinai, onde Deus apareceu pela primeira vez a Moisés. No Monte Sinai, Deus dá a Lei a Moisés, incluindo os Dez Mandamentos. Moisés finalmente leva os israelitas à fronteira de sua Terra Prometida (antiga Canaã; mais tarde Israel), onde morre na idade avançada de 120 anos.

Davi

Davi é o segundo e maior rei de Israel. Quando menino, Davi corajosamente derrota um poderoso guerreiro inimigo chamado Golias com apenas uma funda e uma pedra. Como homem, Davi conquista todos os inimigos de Israel e inicia uma dinastia que governaria Jerusalém por quase 500 anos. Mas nem todas as notícias em torno de David são boas. Davi perpetra um dos crimes mais hediondos da Bíblia: ele comete adultério com uma mulher chamada Bate-Seba, esposa de um dos soldados mais leais de Davi, Urias. Então, para encobrir o crime, Davi manda matar Urias. A favor de Davi, quando o profeta Samuel confronta Davi com seu pecado, Davi se arrepende. Além disso, a favor de Deus, Deus perdoa Davi por seu pecado, mas não sem puni-lo por seu crime.

Além das façanhas reais de Davi (e indiscrições), ele é creditado por escrever muitas das canções de adoração do antigo Israel, que você pode ler no Livro dos Salmos.

Elias

Elias é um dos maiores profetas de Israel, bem como o campeão peso-pesado de Deus em uma luta épica contra uma divindade chamada Baal (o deus cananeu da tempestade). A fim de provar aos israelitas que Deus é o único Deus verdadeiro, Elias reúne os profetas de Baal no Monte Carmelo, onde, para o evento principal, cada divindade recebe uma pilha de madeira com um touro sobre ela. O deus que pode produzir fogo e consumir o sacrifício vence. Baal vai primeiro, e durante metade do dia seus profetas dançam, gritam, cantam e até se cortam para convencer seu deus a responder ao desafio de Elias. Quando seus esforços falham, Elias ora a Deus, que imediatamente envia fogo do céu e consome o sacrifício. Os israelitas rededicam-se a Deus e matam os profetas que os enganaram para que adorassem Baal.

15 de março de 2020

UMA DEFINIÇÃO DE PREGAÇÃO BÍBLICA

UMA DEFINIÇÃO DE PREGAÇÃO BÍBLICA

John Stott

Pretendo fornecer uma definição de exposição bíblica e apresentar uma defesa dela.

Parece-me que essas duas tarefas pertencem uma à outra pelo fato de que a defesa da exposição bíblica deve ser achada em sua definição.

Aqui, então, está a definição: Expor as Escrituras é esclarecer o texto inspirado com tal fidelidade e sensibilidade que a voz de Deus seja ouvida e seu povo lhe obedeça.

Agora me permita extrair as implicações dessa definição de tal modo que apresente uma defesa da exposição bíblica.

A definição contém seis implicações: duas convicções a respeito do texto bíblico, duas obrigações para expô-lo e duas expectativas como conseqüência.




Como ler a bíblia.

4 de fevereiro de 2020

CURSO PREGADOR DE QUALIDADE




QUAL MELHOR CURSO PARA PREGADORES?

Quando se fala em curso para pregadores, o requisito deve ser alto, pois sabemos que nenhum curso torna ninguém pregador, porém vai ajudar e orientar aqueles que estão iniciando.

Porque falta orientações importantes que muitas das vezes o iniciante ainda não tem. E por isso que muitos desistem no começo de seu ministério.

Portanto, o melhor curso para pregadores deve pensar nesses iniciantes na pregação, como quem já prega a algum tempo.

o treinamento deve fornecer informações importantes desde a preparação da mensagem, ou seja o esboço, até o momento da exposição.


O QUE O CURSO PREGADOR DE QUALIDADE OFERECE?

O curso pregador de qualidade é muito indicado pelo fato de ser muito completo e oferecer aos alunos um bom material e metodologia de ensino.

Veja o que o aluno vai aprender:

Interpretar o texto Bíblico de forma correta;

Elaborar um esboço de pregação;

Escolher o texto para a pregação;

Fazer uma boa introdução que desperta interesse;

Pregar todos os tipos de sermões, o temático, o textual e o expositivo;

Fazer uma boa conclusão do sermão;

Vai aprender também a fazer a aplicação do sermão;

Como fazer um apelo de maneira correta;

Irá aprender sobre a oratória do pregador;

Como falar em público sem medo e com segurança;

Vai aprender também como eram as roupas nos tempos bíblicos;

Como eram as habitações nos tempos bíblicos;

Vai aprender também como usar as ilustrações na pregação;



26 de julho de 2019

Roupas nos tempos bíblicos

O vestuário

O guarda-roupa do indivíduo que vivia nos tempos
bíblicos era básico. Uma tanga (talvez) era usada
por baixo da túnica, e também se usava alguma forma
de cobertura para a cabeça. Calçados e casaco
eram opcionais. As pequenas variações nesse padrão
durante os dias bíblicos ficavam no terreno das cores,
material e estilo, em vez de nas provisões básicas,
pois roupas desse tipo se adaptavam melhor a
um clima relativamente quente. Paulo usava a túnica
presa na cintura por um cinto, como uma metáfora
para o estilo de vida do povo escolhido de Deus
(Cl 3.12), e todos compreendiam que ele falava do
que era básico.
A roupa de baixo, quando usada, era uma tanga
ou saiote. Pedro usava a tanga quando ficava “nu” ou
“despído” no barco de pesca da família (Jo 21.7). Jesus
foi crucificado usando apenas a tanga, porque os
soldados já haviam removido sua túnica (Jo 19.23).




A Túnica

A túnica era a peça essencial, sendo feita de dois pedaços
de material, costurado de forma que a costura
ficasse horizontal, à altura da cintura. Quando eram
tecidas listas no material do tear, elas caíam verticalmente
no tecido acabado. A túnica era como um saco
em muitos aspectos. Havia uma abertura em V para
a cabeça, e cortes feitos nas duas laterais para os braços.
A túnica era geralmente vendida sem a abertura
em V, para provar que era realmente nova. O material
podia ser lã, linho ou até algodão, segundo as posses
do usuário. As túnicas feitas de pano de saco ou
pêlo de cabra eram muito desconfortáveis por causarem
irritação na pele. Só eram então usadas em épocas
de luto ou arrependimento.
As túnicas masculinas eram quase sempre curtas e
coloridas; as das mulheres chegavam aos tornozelos e
eram azuis, com bordados no decote em “V”, o que
em alguns casos indicava a aldeia ou região do usuá1
4 / 0 Indivíduo na Vida Familiar
rio. A túnica usada por Jesus deve ter sido da última
moda, por não ter a costura central. Teares preparados
para acomodar o comprimento total da túnica
só foram inventados nos seus dias (veja Jo 19.23).
A túnica era presa à cintura por um cinto de couro
ou tecido áspero. O cinto tinha às vezes uma abertura,
para colocar um bolso onde guardar dinheiro ou
outros pertences pessoais (Mc 6.8). O cinto era também
útil para enfiar armas ou ferramentas (1 Sm
15.13). Quando os homens precisavam de liberdade
para trabalhar ou correr, levantavam a barra da túnica
e a prendiam no cinto, tendo assim maior liberdade
de movimento. Isso era chamado de “cingir os
lombos”, e a frase tornou-se uma metáfora para os
preparativos. Pedro recomenda, por exemplo, discernimento
claro, aconselhando os cristãos a cingirem
o seu entendimento (1 Pe 1.13). As mulheres também
levantavam a barra da túnica — no caso dei as
— para levarem coisas de um lugar para outro. Não
eram usadas roupas de dormir no fim do dia; o cinto
era afrouxado e a pessoa deitava-se com a sua túnica.

O Manto

Quando o indivíduo era suficientemente rico para
comprá-lo, ou quando o frio exigia, um manto (ou
capa) era usado por sobre a túnica. Os mantos eram
feitos de duas formas. No campo, onde o calor era
determinante, eles enrolavam material pesado de lã
ao redor do corpo, costurando-o na altura dos ombros
e abrindo fendas para a passagem dos braços. O
manto era a única forma de proteção para muitos,
portanto, mesmo que recebido como penhor de um
empréstimo, ele tinha de ser devolvido ao dono antes
do anoitecer para que pudesse agasalhar-se na
friagem da noite (Ex 22.26,27). Pela mesma razão
um tribunal judeu jamais daria um manto como recompensa.
O outro tipo de manto era como um vestido frouxo
com mangas largas. Quando feito de seda era um
traje de gala, e o indivíduo rico jamais sairia de casa
sem ele. Os fariseus usavam franjas azuis na orla de
seus mantos, a fim de que outros vissem que eles guardavam
a lei registrada em Números 15.38,39. Em
vista de essa prática tender ao exibicionismo, ela foi
condenada por Jesus (Mt 23.5).
A mulher que sofria de hemorragia quis provavelmente tocar essa extremidade
do manto de Jesus (Mt 9.20).


Calçados

Os pobres quase sempre andavam descalços, mas
outros usavam sandálias simples. A sola era feita de
um pedaço de couro de vaca cortado na forma do pé.
Ela era ligada ao pé por uma tira comprida que passava
através da sola, entre o dedo maior e o segundo
dedo do pé, e era amarrada ao redor do tornozelo
(Lc 3.16). Um outro modelo prendia alças leitas ao
redor da sola com uma tira, cruzando-as por sobre o
pé. Chinelos eram também usados.

Chapéus

A maioria dos homens parece ter usado uma cobertura
no alto da cabeça: um pedaço de material
dobrado em forma de tira com um dos lados virado
para cima, de modo a dar uma aparência de turbante.
As mulheres usavam um quadrado de material
dobrado para proteger os olhos e que caía sobre o
pescoço e ombros, como proteção completa contra o
sol, o qual era mantido no lugar por um cordão trançado.
Um véu transparente era usado algumas vezes
sobre a cabeça para que a mulher não mostrasse o
rosto em público. Só o marido podia ver a face da
esposa. Rebeca ocultou assim o rosto antes de casarse
com Isaque (Gn 24.65). Na cerimônia de casamento
o véu era retirado do rosto da noiva e colocado
no ombro do noivo, com a declaração: “O governo
está sobre os seus ombros” (Is 9.6).


Limpeza das Roupas

As roupas eram lavadas, permitindo que a água limpa
de um regato passasse pela trama do tecido removendo
a sujeira; ou colocando as roupas molhadas
sobre pedras chatas e esfregando a sujeira. Davi
usou a idéia de lavar roupas como um símbolo da
ação necessária para limpar o seu pecado (SI 51.2).
O sabão era feito de óleo de oliva ou de um álcali
vegetal.

Vestuário Básico
Bem poucos podiam adquirir roupas devido ao seu
alto preço. Os pobres só tinham uma muda de roupa.
Portanto era comum trocar uma pessoa por um
par de sapatos (Am 2.6), e foi praticamente revolucionário
dizer ao povo que desse as túnicas de reserva
como fez João Batista (Lc 3.11). É interessante ver
que na sua codificação da lei no século I d.C., os
judeus fizeram uma lista de roupas que podiam ser
resgatadas de uma casa incendiada no sábado — interessante
porque a lista indica o valor das roupas e
menciona peças familiares na época. A lista está dividida
em duas seções, para homens e mulheres (as crianças
usavam versões menores das roupas dos adultos),
Muitos dos nomes das peças são gregos, mas os
padrões básicos são exatamente os mesmos. As roupas
tinham tamanha importância que rasgá-las em
pedaços era um sinal de intenso sofrimento ou luto
(Jó 1.20).

Ornamentação

Além das roupas, eles usavam muitos outros recursos,
tais como maquiagem, enfeites e tratamento
de cabelo. Esse aspecto era tão importante para as
mulheres da época do Novo Testamento que as cristãs
foram advertidas a se enfeitarem com um espírito
manso e tranqüilo (1 Pe 3.3,4). Os cosméticos eram
feitos com kohl (carbonato verde de cobre) ou com
galena (sulfeto negro de chumbo) (Ez 23.40).
Isaías descreve em detalhes a ornamentação usada
em sua época (Is 3.18-21). Muitos dos brincos,
 braceletes e pingentes eram engastados com pedras preciosas,
mas é extremamente difícil identificar a natureza
exata das pedras nas linguagens antigas. Óleos
eram usados como base para pigmentos que coloriam
os dedos das mãos e dos pés. Os cosméticos poderiam
ser aplicados com os dedos ou com uma pequena
espátula de madeira. Os homens usavam freqüentemente
um anel no dedo ou numa corrente ao
redor do pescoço, mas esses anéis serviam mais para
selar do que como decoração. Nos dias do Antigo
Testamento, o cabelo era um item importante, sendo
raramente cortado.